“Nasceu! Sou mãe. Ok. Sou responsável por um ser completamente dependente. Mas não tão mais dependente assim. Antes, dentro da minha barriga, era mais. Era parte de mim que agora está separada. Mesmo assim, dependente. E se eu fizer algo errado? Vão dizer que sou uma péssima mãe, tenho que dar o meu melhor. Estou exausta. Mas tenho que dar o meu melhor. Espera… eu estou triste? Mas não posso demonstrar isso, o que as pessoas vão dizer? Esse deveria ser o momento mais feliz da minha vida! Será que estou ficando louca? Chegou visita… coloca um sorriso no rosto e disfarça.”
Filhos
De um tempo para cá se fala cada vez mais na depressão pós-parto. Mas afinal, você entendeu do que realmente se trata?
Bom, a depressão pós-parto é uma manifestação psicopatológica importante, pois se manifesta em aproximadamente 10 a 15% das mulheres recém mães apenas entre os três primeiros meses após o parto, quando esse tempo é estendido estende-se, também, sua incidência.
- O DIAGNÓSTICO
Sem dúvida, assumir o papel de pais de um filho com deficiência não é uma tarefa simples.
Afinal, exercer essa função se apresenta como um papel social novo e complexo para a mãe e para o pai, que pode despertar sentimento de culpa, medo e incerteza.
Durante a gestação, observa-se a mudança na vida do casal de forma mais branda. Porém, após o parto a mudança se mostra de maneira mais brusca.
Ou seja, esse período de transição para a parentalidade de fato, é marcado por grande estresse entre o casal.